Ao longo dos últimos anos os fatores ESG vem ganhando relevância nas pautas das áreas de Relações com Investidores, primeiramente em função da demanda de investidores estrangeiros que começaram mais cedo a integrar em suas análises e mais recentemente investidores locais vem dando maior atenção ao tema. A emblemática carta de 2019 e as declarações do Larry Fink CEO da Blackrock, que tem sob gestão mais de US$ 6 trilhões, apontam uma direção não exclusiva apenas para fundos temáticos ou alguns poucos gestores. Fink declarou “Acredito que a demanda por ESG vai transformar todos os investimentos”, referindo-se a investidores passivos e ativos, e ainda complementou “Agora, isso pode ser daqui a um ou cinco anos, mas não é tão longe assim.” A B3 e CVM ao longo dos últimos anos demonstraram-se convergentes à tendência internacional ao adotar práticas como Relate ou Explique para Relatos de Sustentabilidade / Integrados, ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, incorporar as questões socio ambientais ao formulário de referência. Para debater este cenário no dia 27 de junho apresentaremos o painel ESG - Novas Dimensões que Criam Valor. O painel será moderado por Paulo de Sá Pereira, gestor de renda variável da FUNCESP e os debatedores Paulo Geraldo Polezi, diretor de Finanças e RI da WEG, Bruno Salem Brasil, Gerente de Relações com Investidores da Itaúsa, Mauro Storino, Diretor-sênior de Ratings Corporativos Fitch Ratings. No painel será debatido o estágio de maturidade das empresas e dos profissionais de RI, o que é extremamente relevante em função do aumento desta tendência no Brasil com um cenário de estabilização política, fiscal e econômica. |